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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Os Laços de Família
‘‘Os Laços de família’’ é um dos melhores contos da prosa de Clarice Lispector. As narrativas dessa obra usam constantemente o uso da consciência dos personagens, por meio de onde conhecemos o mais íntimo dos personagens, podendo a partit disso definir sua literatura como psicológica.
Seos personagens são sempre flagrados no momento em que, a partir do cotidiano, alcançam o lado misterioso, inusitado, diferente da normalidade humana, mesmo que não consigam entendê-lo. Ficando sempre evidente que os personagens  terminam buscando, nos elementos exteriores, o seu interior.
Seu conto é basicamente uma narrativa de uma família no cotidiano, q muda ao chegar a mãe de Catarina para passar alguns dias na casa de sua filha, genro (Antônio) e seu neto, acarretando por mudar um pouco com a vida cotidiana da família. Logo após a partida de mãe de Catarina, a história se baseia na própria Catarina e sua família no seu cotidiano.
Expressando nossa opinião, o conto é de fato de uma difícil leitura e extremamente detalhista quanto aos cenários, falas e passagens dos personagens, fazendo com  q o conto ficasse extremamente chato e entediante.
DUPLA: NATAN, FABRÍCIO

Resenha do conto: A Imitação da Rosa

   Clarice Lispector nasceu na Ucrânia no ano de 1925, aos dois meses a famíla muda-se para o Brasil, aos 12 anos já era órfã de mãe quando a família mudou-se para o Rio de Janeiro. Ingressou no curso de Direito, formou-se e começou a colaborar em jornais cariocas. Casou-se e seguindo o marido, diplomata de carreira, viveu fora do Brasil por quinze anos. Dedicava-se exclusivamente a escrever. Separada do marido e de volta ao Brasil, passou a morar no Rio de Janeiro. Em novembro de 1977 soube que sofria de câncer generalizado e falece no mês.
    Laura é uma mulher casada com Armando, que volta ao lar depois de uma internação. E espera pelo marido para irem jantar com os amigos Carlota e João. Ao longo desta espera, obsessivamente procura se prender à sua imperfeição de mulher, que presa a sua rotina, sem filhos, pouco original e meio chata.
    Ao mesmo tempo, a perfeição de umas rosas que comprara na feira de manhã, a incomoda e seduz como se fosse uma tentação. Manda Maria, a empregada, levar as rosas para Carlota com o intuito de poder se livrar das rosas cuja beleza tanto a incomodava.
    As características do conto são: momento de epifania; tempestade cerebral; funde a prosa à poesia ao fazer uso constante de imagens, figuras de linguagem, símbolos, sonoridades etc; uso do discurso indireto livre; comparação entre as duas personagens femininas, Laura e Carlota. Foi publicado como recolha de contos de contos em 1960.
    Por ter muitos detalhes, o conto acaba se tornando meio confuso e até mesmo um pouco chato. Porém nem todos os contos da Clarice são desinteressantes, alguns são muito bons. Para quem quer conhecer melhor, recomendamos os romances da autora.

Nome: Thais Oliveira da Costa    Nº.: 21
            Gisele Knupp                    Nº.: 7

Resenha do conto: Feliz Aniversário


       O livro Laços de Família de Clarice Lispector foi publicado em 1960, e tem como tema central o processo de aprisionamento dos indivíduos através dos "laços de família", de sua prisão doméstica, de seu cotidiano, das formas de vida convencionais e estereotipadas que passa de geração para geração, submetendo-se as consciências e as vontades. Nesse livro consta o conto Feliz Aniversário, que conta sobre Dona Anita que está com a família toda reunida para comemorar os seus 89 anos de idade, no entanto, nenhum deles está ali por sentir afeto por ela ou porque haja algum entre eles, estão presente apenas por obrigação. O conto mostra uma visão desencantada e descrente dos tramites familiares, os laços de convenção e interesse que estão impregnados na precária união familiar através de uma família carioca de classe média.
        O conto de Clarice tem como características a sonda dos mecanismos mais profundos da mente humana; a técnica “impressionista”; a forma narrativa é geralmente o discurso indireto livre; características físicas das personagens não são importantes por isso muitas nem nome apresentam; as ações só tem importância para ilustrar o psicológico; introdução da técnica do fluxo da consciência - quebra os limites espaço-temporal e o conceito de verossimilhança, fundindo presente e passado, realidade e desejo na mente dos personagens, cruzando vários eixos e planos narrativos sem ordem ou lógica aparente; presença da epifania (iluminação): aparentemente equilibradas e bem ajustadas, subitamente as personagens sentem um estranhamento frente a um fato banal da realidade. Nesse momento, mergulham num fluxo de consciência, do qual emergem sentindo-se diferentes em relação a si mesmas e ao mundo que as rodeia, esse desequilíbrio momentâneo por certo mudará sua vida definitivamente; suas principais personagens são mulheres, mas não se limitam ao espaço do ambiente familiar, pois Clarice visa atingir valores essenciais humanos e universais tais como a falsidade das relações humanas, o jogo das aparências, o esvaziamento do mundo familiar, as carências afetivas e as inseguranças delas decorrentes, a alienação, a condição da mulher, a coexistência dos contrastes, das ambigüidades, das contradições do ser; além disso, tem a fusão de prosa e poesia, com emprego de figuras de linguagem: metáforas, antíteses, paradoxos, símbolos e alegorias, aliterações e sinestesias;
          A estória começa contando que tudo estava preparado para o encontro anual da família. Na casa de Zilda, a única filha que tinha condições de hospedar a mãe, as bolas coloridas espalhavam-se pela sala e o bolo confeitado enfeitava o centro da mesa. Na cabeceira, arrumada e perfumada com água de colônia para disfarçar o cheiro de guardado, estava Dona Anita, a matriarca e aniversariante que completava 89 anos.         
          Notavam-se com facilidade, as rixas entre as noras, as diferenças econômicas entre os irmãos, a educação diferente dos netos e bisnetos, os presentes inúteis, as conversas forçadas, a superficialidade, as aparências para manter os laços familiares e com isso a velha, sentada, impassível, se perguntava em seu monólogo interior como ela, tão forte, pudera gerar uma família tão medíocre. Cantaram parabéns atrapalhados, todos fingiam entusiasmos, incapazes de uma alegria verdadeira. E como se tivesse dispertando de um transe, quando volta à realidade depois de se dar conta de tudo, cospe não chão, envergonhando Zilda e impressionando o resto da família, esse momento de epifania faz com que caia a máscara da falsidade de todos deixando-os sem conseguir agir, antecipando assim o fim da festa. 
         Ao se despedirem alguém fala para a velha “até o ano que vem”, demonstrando que estar ali não passava de uma obrigação anual de todos. O trecho “sentada à cabeceira da mesa, ereta, definitiva, maior do que ela mesma... Será que hoje não vai ter jantar, meditava ela. A morte era o seu mistério” revela a infelicidade que sente a velha, mais que mesmo assim resta continuar seguindo a vida, até a morte chegar.
         Pode-se afirmar com toda certeza que o conto é muito irônico, a começar pelo título, já que, de feliz esse aniversário não tem absolutamente nada. Há um toque de perversidade implícito na velhice e na vida quando a rotina deixa de ser habitual para ser constante, parte da existência, somente se rompendo anualmente, no aniversário de Dona Anita. Clarice mostra os grandes conflitos do ser humano com muito lirismo, nos faz despertar simpatia para com a idosa, pela coragem e pelo olhar crítico que despeja sobre os sentimentos burocráticos de sua família, e ainda pelo modo como se contém até não caber mais em si, e pelos sentimentos duros dela mesma, a repulsa.
        Como ressalta o crítico Luis Costa Lima, “a linguagem de Lispector contém como que uma armadilha: a sua simplicidade enganosa, podendo dar ao leitor a impressão de uma planura sem fim, de uma superfície horizontal. Não se iluda o leitor: por trás dessa aparente simplicidade lingüística, muitas verdades dolorosas se escondem: toda a clareza tem seu reverso e mesmo na coisa comum podemos condensar perguntas que não se desejam.” Clarice não se preocupa em contar uma estória, o mais importante para ela são as impressões, como ela mesma disse: “os meus livros não se preocupam com os fatos em si, porque para mim o importante é a repercussão dos fatos no indivíduo”. Ou seja, podem-se tirar várias conclusões a partir de um texto dela, depende do leitor, porque ela nos indica o caminho e nos faz reconhecer na estória, a realidade.
        O professor Teotônio Marques Filho diz que “O estilo de Clarice, pois, - que lembra Machado de Assis – é arrastado, anda devagar, porque a sua preocupação é desvendar a verdade subjacente em cada um, mascarada pela casca da rotina.”. E ela consegue fazer isso porque ela não é somente uma escritora, ela é uma “sentidora”, registrava em palavras aquilo que sentia.
        Recomendo o livro Laços de Famíla a todos, em especial àqueles que gostam de conhecer a fundo a alma das pessoas, que gostam de ter uma experiência única, porque se tem uma palavra para descrever Clarice e seus livros é: única. Recomendo também a quem esta prestando vestibular e concurso porque é uma obra muito cobrada dela, além de ser extremamente prazerosa de ler ajudando a conhecer palavras novas que podem encrementar o vocabulário.ajudando a conhecer palavras novas que podem encrementar o vocabulos tina. festa
        Clarice Lispector nasceu em Tchetchelnik, pequena cidade da Ucrânia, e chegou ao Brasil aos dois meses de idade, naturalizando-se brasileira posteriormente. Criou-se em Maceió e Recife, transferindo-se aos doze anos para o Rio de Janeiro, onde se formou em Direito, trabalhou como jornalista e iniciou sua carreira literária. Em 1944 forma-se e publica o livro que escreveu durante o curso - Perto do Coração Selvagem surpreendendo a crítica e agradando ao público. Viveu muitos anos no exterior, em função do casamento com um diplomata brasileiro com quem teve dois filhos. Separada do marido e de volta ao Brasil, passou a morar no Rio de Janeiro. Em 1969 lança o romance Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres, um de seus livros mais conhecidos. A Via Crucis publicado em 1974 levantou polêmica por seu alto caráter sexual, e por não ter sido considerado à altura dos outros trabalho de Clarice, a revista Veja e o Jornal do Brasil chegaram a chamar a obra de "lixo". Em 1976 foi convidada para representar o Brasil no Congresso Mundial de Bruxaria, na Colômbia. Claro que aceitou: afinal, sempre fora mística, supersticiosa, curiosa a respeito do sobrenatural, depois do congresso um título foi atribuído a Clarice “a grande bruxa da literatura brasileira”. Em novembro de 1977 soube que sofria de câncer generalizado no ovário. No mês seguinte, na véspera de seu aniversário, morria em plena atividade literária e gozando do prestígio de ser uma das mais importantes vozes da literatura brasileira da geração de 45. É um forte nome da literatura modernista brasileira intimista, pelo questionamento do ser, “estar-no-mundo”, a pesquisa do ser humano, resultando no romance introspectivo.
         Maria Juliana Klein e Patrícia Mozer Sardinha, alunas do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Carlos Maria Marchon.

Resenha do conto "O Jantar" de Clarice Lispector

    O Conto " O Jantar" foi escrito em 1943 e foi publicado em outubro de 1946 no jornal " A manhã".Depois disso foi também publicado no livro "Laços de família".
     A história do conto se passa em um restaurante.Neste o narrador observa o jantar de um homen que,apesar de sua idade,tem o vigor e porte fisico quase monstruoso.
      O Texto foi escrito em 1ª pessoa,com uma linguagem bem específica de Clarice,com trechos com fluxo de consciência sem a imediação da marcação de "incio,meio e fim".
     Durante esse jantar o narrador observa o grande homem.Esse com boa aparência e,apesar de seus gestos rudes,parecendo bem colocado na vida.
      O narrador percebe que o homem corpulento parece estar incomodado com algo.Esse homem tenta,contudo,continuar com seu jantar de tal forma que ningúem percebe na realidade o que esta se passando como ele,exeto o narrador da história.
      No final do conto percebe-se certa empatia do narrador em relação ao grande homem corpulento, que apesar de certo modo monstruoso,parece estar sofrendo,quase desmoronando por dentro.
     O texto monstra como uma pessoa pode ter dois lados.Se eu visse um homem angustiado com algo refereanta a "assuntos do coração".Porém isso acontece.
    Clarice deixa claro o seu estilo,a forma como ela constrói essa narrativa,fazendo-nos pensar no que aflinge o grande homem.Ela o aproxima as lamentações dele ás nossas,deixando-o mais próximos de nós
     Essa obra,como a maioria das obras de Clarice,é profunda e psicológica.Os textos de Clarice não são fáceis mais trazem uma visão socióloga profundo.De certo modo selvagem.Clarice é selvagem.
   Clarice nasceu na Ucrânia mais se nacionalizou no Brasil,mais precisamente em Recife.Ela sempre dizia que fez da língua portuguesa a sua vida interior,o seu pensamento mais íntimo;ela usou a língua para palavras de amor.

Resenha de:Claudia Klein,Caroline Carvalho e Raquel Correa
Turma:3002
C.E.C.M.M

Resenha-A menor Mulher do Mundo(Fausto,Miguel,Henrrique)

      Todos já paramos para pensar em quanto hipocritas nos somos,o quanto perdemos a capacidade de nos refletir em outro ser humano e como temos trados nossos iguais como se fossem marionetes por tanto que as cordas não consigam alcançar aquela pessoa nos ainda assim a tratamos como um mero objeto,como se o mundo girasse apénas em torno de nossos próprios Eus.
     O conto "A menor mulher do mundo" de Clarice Lispector nos joga na cara como se fosse um tomate podre o fato de desejarmos  ter o controle do diferente daquilo que não se parece com o nosso Eu.Apesar de nas entranhas de nossas almas nós sabermos que cada ser humano é um universo unico de sentimentos e personaliadades,temos o desejo de tratar o que consideramos diferente como se fosse um objeto.
   Este Conto gira entorno de um explorador que se aventura nas profundezas do Congo em busca de uma tribo de Pigmeus,não sodisfeito procura uma tribo que seriam os Pigmeus dos Pigmeus após encontrar estes ele ainda não sodisfeito procura o menor entre aqueles Pigmeus, e então ele se encontra com uma mulher cuja media cerca de 45 centímetros ele a nomeu de Pequena flor e a tratou como se fosse sua maior descoberta Cientifica como se fosse o bjeto que marcaria o apse de sua carreira.Ao publicar essa matéria no jornal.Agora o ponto de vista passa ao Público mostrando a reação das pessoas ao se depararam com aquela descoberta.As pessoas reagiram de forma diferente mas com o mesmo sentimento.O sentimento de Desenpatia que é quando um humano não consegue indentificarse no outro por conta de suas diferenças.A parte em que sentimos meso que somos nós também parte daquele tipo de sentimento é quando Clarice associa a Pigmeu com o Cadaver que as crianças em um certo orfanato guardavam como se fosse uma boneca.
        A menor mulher do mundo reflete intensamente o estilo de Clarice,que é nos fazer identificar com a sombra mais obscura de nossa personalidade,que espreita em nossa mente que se alimenta de nossa compaixão nos levando em direção ao Limbo,a total obliteração de nossa personalidade e de nosso ser,é quando nos tornamos bonecos e permitimos que sejamos envolvidos por inumeras  cordas,mas que são controladas por ninguem.