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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

RESENHA: A Cartomante

A cartomante conta a história de duas pessoas que se envolvem constantemente, e ainda uma terceira, o marido de uma delas. 

Rita, esposa de Vilela, vive um drástico caso com Camilo, um amigo de infância do marido. O conto dá entrada em uma famosa frase de Shakespeare:"Hamlet observa a Horácio que há mais cousas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia".                                                              
Rita recentemente volta de uma consulta com uma cartomante, e constata a Camilo, que aquilo fortifica mais ainda o amor deles, já que o que a cartomante disse, se assemelhava tanto com a realidade. Ao decorrer do conto, Camilo vive a trama, será que Vilela desconfia do relacionamento que ele vive deveras com a esposa? Na dúvida e receio de que tudo acabe mal, Camilo, decide que ele mesmo vai conversar com a cartomante. Com falsas promessas de próspera felicidade, a cartomante ilude Camilo. Assim se dá seqüência ao final da história.
Machado de Assis é uma crítica a sociedade contemporânea e antiga, em especial a antiga. A cartomante, um de seus contos com determinado destaque, denota essa crítica a sociedade em seu aspecto geral, o conto envolve o leitor e surpreende, agradando ao público geral.  


GRUPO: Samuel Siqueira, Maya Wrede, Maiara Brust, Amanda Louback

domingo, 26 de setembro de 2010

Resenha do conto “O Caso da Vara”


Grupo:

Gisele Knupp
Maria Juliana klein
Patrícia Mozer Sardinha
Thais Oliveira da Costa

   Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor brasileiro considerado como o maior nome da literatura nacional, escreveu gêneros literários sendo poeta, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista e critico literário, nascido em 21 de Junho de 1839 no Rio de Janeiro e morreu em 29 de Setembro de 1908 com 69 anos na mesma cidade, uns de seus contos foram: Uns Braços, A Cartomante, Missa do Galo, Almas Agradecidas, Adão e Eva, O Caso da Vara, entre outros.
   O caso da Vara conta o drama de Damião que deseja abandonar o seminário e foge para a casa de Sinhá Rita onde ele pede à ela que o ajude a convencer o pai dele sobre a sua decisão. Após a espera da carta vinda de seu padrinho João carneiro, Sinhá Rita e Damião perdem-se em suas conversas onde Lucrécia, uma de suas escravas, se distraí perante a conversa.
   Toda Noite Sinhá Rita verificava se o trabalho das escravas estava pronto, senão estivesse teriam o seu castigo merecido, a vara, que foi o que aconteceu com Lucrécia. Damião ficou divido entre duas opções, ou entrega a vara à Sinhá Rita para dar o castigo a Lucrécia ou receberia ajuda para sair do seminário.
   Machado de Assis deixa em aberto se Damião voltou ou não para o seminário.
   Na passagem do conto na qual o autor diz “Era uma negrinha, magricela, um frangalho de nada, com uma cicatriz na testa e uma queimadura na mão esquerda. Contava 11 anos.” Dá para se notar à preferência pela descrição. Nas primeiras frases do texto dá para perceber que ele é bem específico quanto ao tempo e espaço histórico “Não sei bem o ano; foi antes de 1850.” O autor é fiel à realidade, pois não fantasia, idealiza acerca dos lugares e pessoas da história. Machado é bem objetivo em seu conto, pois a história tem um foco principal, baseado na realidade, neste conto especificamente trata da questão da escravidão e da conduta moral de seus personagens.
   Nós recomendamos a leitura deste conto, onde Machado nos prende até o final da história para sabermos se Damião entrega ou não a vara para Sinhá Rita, e cria uma dúvida em relação a volta do personagem ao seminário.

SUJE-SE GORDO

Suje-se gordo conta a história de um homem que fez parte de um júri em um julgamento de uma pessoa, em que as alegações da defesa e da outra parte eram convincentes mas o réu parecia culpado e esse jurado dizia: "suje-se, gordo", querendo dizer a grande besteira que que o réu havia feito com sua vida, o mesmo foi declarado culpado pelo júri O tempo passou e agora, muito tempo depois desse fato, os dois se encontram sendo que o jurado passaria a ser réu e o ouvinte jurado. Ele havia desviado dinheiro do caixa do banco onde trabalhava e agora estava sendo julgado por isto. O homem vai, à medida que o juiz vai lendo o resumo da história do réu, relembrando a voz, os gestos e chega à conclusão que realmente é aquele cidadão do outro julgamento do tal suje-se, gordo, o que lhe faz lembrar-se da frase de Jesus: “Não julgueis para que não sejais julgados...” e, agora olhando para o réu, novamente ouvindo os argumentos da defesa e da promotoria, cada um ao seu modo querendo convencer a todos ou da inocência ou da culpa do cidadão, chega à conclusão que ele era culpado. As provas são convincentes, ele não tem jeito de não ser condenado e então, na hora, vota a favor da condenação do homem, no que é vencido pelos demais que votam contra a condenação. O homem sai dali liberto de suas acusações, aliviado. 
 

Brendonw, Jéssica e Patrícia
2002
Português/Literatura
Prof: Pablo

O enfermeiro – Machado de Assis




Procópio morava na casa de um amigo de escola que lhe dava casa, comida e roupa lavada. Um dia o amigo perguntou-lhe: “Conheces alguém que gostaria de trabalhar como enfermeiro para o coronel?” E ele ofereceu-se.
   Chegando a vila, recebeu informações de que o coronel não era muito doce. Mas ainda assim seguiu seu rumo.
   O coronel até gostou dele! Na primeira semana foi bom, mas a partir do oitavo dia, Procópio começou a se irritar com as maldades do coronel.
   Um dia o velho atacou-o com sua bengala. Ele imediatamente despediu-se e foi arrumar suas malas, mas o velhinho se desculpou, e Procópio decidiu ficar. Depois disso quis sair várias vezes, mas acabava cedendo ás vontades de seu paciente. Em agosto, finalmente decidiu sair. Falou com o médico e com o vigário e eles aceitaram, mas pediram um mês para poder achar um substituto.
   No dia 24 de agosto, o coronel atropelou-o, xingou-o, ameaçou-o de um tiro e atirou-o um prato de mingau. Ás 11 horas, o coronel dormiu. O enfermeiro ficou lendo, pois tinha que acordar o coronel a meia-noite para tomar remédio, mas acabou adormecendo também.  Acordou com os berros do coronel, que acertou-o na face esquerda. Irado, o enfermeiro lutou com o coronal e acabou esganando-o. Assim morrera o coronel.
   O enfermeiro, atordoado, ficou durante 2 horas sem ir ao quarto. Quando voltou, tratou de esconder as provas de que o coronel havia sido enforcado. Pela manhã, chamou um escravo e disse que quando acordara o coronel já havia falecido.
   Depois disso tudo, ele viveu com culpa, tendo pesadelos, não comia direito, etc... Até mandou fazer uma missa para o finado!
   Na primeira semana em que voltou para o Rio de Janeiro, recebeu uma carta do vigário que dizia que ele era o herdeiro universal do coronel. Ele pensou em recusar, mas iriam suspeitar. Então ele quis doar toda a herança.
   Ele foi para a vila, recebeu a herança, e por lá foi ficando.
   Ele é irônico o tempo todo, As pessoas falam mal do coronel, e ele trata de defendê-lo, mas por dentro diz: “Ele era uma cobra, um velho rabugento, etc...”
   A vila foi perdendo a aparência tenebrosa, e assim ele continuou por lá. Acabou transformando a herança em títulos e dinheiro, e deu uma merreca para esmolas e donativos. Ele também deu um túmulo de mármore ao falecido coronel. E o dinheiro livra-o de toda a culpa!
   E no fim mais uma ironia: “Se achares o conto bom, paguem-me com um túmulo de mármore.”
   O enfermeiro apesar de passar por bons bocados nas mãos do coronel, acabou sendo dominado pelo dinheiro e esqueceu os seus conceitos, tornando-se assim semelhante ao coronel. E esqueceu também de doar o dinheiro para os pobres.


   Grupo: Caroline Carvalho, Taynah Toledo, Leonardo Afonso e Yuri Ribeiro.
   Turma: 2002
   Professor: Pablo
   Matéria: Português

Resenha "O Caso da Vara"

Quando li este ótimo conto,pode notar um bom texto realista em minhas mãos, isso fez com que fizesse um comentário com meus colegas de classe.
o conto retrata uma pequena parte da vida de um senhor que está sendo obrigado,a viver no seminário, isso gera disgosto em sua vida ,e por sua vez foge ,mas ao se dar de cara com a rua e ver todos ao olhar o seminarista fugitivo, se disespera ,e logo se ponhe a pensar como pode se safar ,lembra de uma tia ,não perde tempo ,vai suplicar uma ajuda ,sua tia não recusou.
Damião começara a si desesperar, pois seu pai não há de dar o braço a torcer ,mas logo após sua tia a de ordenar ajuda a seu padrinho.Ele então com medo do pai de Damião ,diz que não sera possivel, mas sua tia , o obriga .
Damião fica em casa triste ,mas sua doce tia logo o faz rir,em meio da conversa na sala de trabalho, onde vigiava suas mocinhas,uma delas achou a piada que Damiãocontou engraçada e se bota a rir ,sua sinhá a ameaça com a vara ,e logo ela punha a mão na frente para defender o golpe ,mas era so um aviso ,mas ao anoitecer se a tarefa naõ estivesse pronta ,recebera o castigo de costume.
Chega uma carta de seu padrinho João Carneiro ,Damião lê,fica muito desanimado ,pois seu tio ,falara que seu pai mandara gente buscar-lhe,logo sua tia pega o tinteiro ,e escreve no mesmo pedaço de papel em branco ,que ele convessesse seu compadre ou nunca mais eles se veriam.
Chega o anoitecer ,e sinhá Rita recolhe os trabalhos ,o trabalho de Lucrécia ,que rira da piada de Damião ,inacabado ,sinhá ordena que Damião traga a vara,que ficava em cima da marquea.Damião que tinha jurado protegela ,até tenta recusar ,mas sua tia, estava o livrando do semiário ,ela ordena mas uma vez ,e ele temendo a volta para o seminário ,traz a vara.

Se este conto ,fosse româtico, logo teria um fim feliz e Damião sairia como herói ,por salvar a negrinha do castigo,mas como esse conto e do tempo histórico realista ,que é de minha preferência, o seminmarista pensa no seu objetivo ,como acontece na sociedade atual, entrega a vara para sua tia. 





Resenha do conto, O caso da Vara ,(Machado de Assis)

grupo: Najla, Fabricio, Eduardo, Juliana

sábado, 25 de setembro de 2010

Resenha Um Dia de entrudo

Um dia de entrudo é um conto
Realista que faz referencia a
uma família de uma época que o carnaval se chamava entrudo.
Umas das Características
principais do Realismo no conto é a
ênfase nos detalhes, materialismo do amor e o principal é que todos os
personagens tem seus aspectos negativos, realmente a história a ser contada neste conto não é nada perambulante como nas novelas de cavalaria, alias a historia é bem monótona com muitos poucos cenários porem é bem detalhada, o que chama muita atenção no conto é que ate o personagem batista que supostamente deveria amar alem de todas as fronteiras Teresa se econtra oprimido por meras crianças , o amor nesse conto ele aparece mais como um objeto do que como um meio do personagem batista ter algo para fazer e, além
disto, batista não é nem um pouco idealizado, nesse conto, muito pelo contrario ele até
chega a ser ridicularizado na história, aliás quase todos os personagens passaram por
algum constrangimento na progressão do conto.O que prejudicou o texto foi o
excesso de dialogo e conseqüentemente o conto não adquiriu muitos cenários alem da casa de D. Angélica.Concluindo a história é ate bem elaborada de acordo com os padrões realistas porem a variedade de cenários ficou a desejar.


grupo: Fausto, Natan, Miguel

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"A Missa do Galo" - Machado de Assis

Resenha-“Missa do Galo”- Machado de Assis

O texto de machado de Assis fala de um encontro ocorrido entre um jovem de dezessete anos chamado Noqueira e a mulher de seu ex-primo,Conceição,ela tinha trinta anos.
Desse encontro,na calada da noite surge um diálogo ora animado,ora silencioso,em que o autor parece querer insinuar algo mais entre os dois.
Nenhum fato demonstra verdadeiramente que pode ter ocorrido alguma coisa,mais as lacunas de silêncio nos fazem imaginar coisas.
O texto é realista.Percebemos isso quando vemos que nele não há idealização.Noqueira achava Conceição sem emoções exageradas.Não era nem feliz,nem triste,nem sorridente,nem séria;era uma mulher de temperamento de moderado.
Nos achamos que a obra do Machado de Assis,especificamente a “Missa do Galo” é uma obra de grande maquinitude, que a todo momento nos passa uma ideia de diferentes pontos de vista diante dos fatos ocorridos.

Grupo - Claudia, Raquel,Victor