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domingo, 26 de setembro de 2010

O enfermeiro – Machado de Assis




Procópio morava na casa de um amigo de escola que lhe dava casa, comida e roupa lavada. Um dia o amigo perguntou-lhe: “Conheces alguém que gostaria de trabalhar como enfermeiro para o coronel?” E ele ofereceu-se.
   Chegando a vila, recebeu informações de que o coronel não era muito doce. Mas ainda assim seguiu seu rumo.
   O coronel até gostou dele! Na primeira semana foi bom, mas a partir do oitavo dia, Procópio começou a se irritar com as maldades do coronel.
   Um dia o velho atacou-o com sua bengala. Ele imediatamente despediu-se e foi arrumar suas malas, mas o velhinho se desculpou, e Procópio decidiu ficar. Depois disso quis sair várias vezes, mas acabava cedendo ás vontades de seu paciente. Em agosto, finalmente decidiu sair. Falou com o médico e com o vigário e eles aceitaram, mas pediram um mês para poder achar um substituto.
   No dia 24 de agosto, o coronel atropelou-o, xingou-o, ameaçou-o de um tiro e atirou-o um prato de mingau. Ás 11 horas, o coronel dormiu. O enfermeiro ficou lendo, pois tinha que acordar o coronel a meia-noite para tomar remédio, mas acabou adormecendo também.  Acordou com os berros do coronel, que acertou-o na face esquerda. Irado, o enfermeiro lutou com o coronal e acabou esganando-o. Assim morrera o coronel.
   O enfermeiro, atordoado, ficou durante 2 horas sem ir ao quarto. Quando voltou, tratou de esconder as provas de que o coronel havia sido enforcado. Pela manhã, chamou um escravo e disse que quando acordara o coronel já havia falecido.
   Depois disso tudo, ele viveu com culpa, tendo pesadelos, não comia direito, etc... Até mandou fazer uma missa para o finado!
   Na primeira semana em que voltou para o Rio de Janeiro, recebeu uma carta do vigário que dizia que ele era o herdeiro universal do coronel. Ele pensou em recusar, mas iriam suspeitar. Então ele quis doar toda a herança.
   Ele foi para a vila, recebeu a herança, e por lá foi ficando.
   Ele é irônico o tempo todo, As pessoas falam mal do coronel, e ele trata de defendê-lo, mas por dentro diz: “Ele era uma cobra, um velho rabugento, etc...”
   A vila foi perdendo a aparência tenebrosa, e assim ele continuou por lá. Acabou transformando a herança em títulos e dinheiro, e deu uma merreca para esmolas e donativos. Ele também deu um túmulo de mármore ao falecido coronel. E o dinheiro livra-o de toda a culpa!
   E no fim mais uma ironia: “Se achares o conto bom, paguem-me com um túmulo de mármore.”
   O enfermeiro apesar de passar por bons bocados nas mãos do coronel, acabou sendo dominado pelo dinheiro e esqueceu os seus conceitos, tornando-se assim semelhante ao coronel. E esqueceu também de doar o dinheiro para os pobres.


   Grupo: Caroline Carvalho, Taynah Toledo, Leonardo Afonso e Yuri Ribeiro.
   Turma: 2002
   Professor: Pablo
   Matéria: Português

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