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sábado, 17 de julho de 2010

1ª Feira do Livro do Carlos Maria Marchon.

A primeira feira do Livro realizada no dia 16 de julho (sexta-feira, teve resultados positivos, tanto na parte da oganização também da colaboração dos alunos na hora da arrumação e limpeza da escola, também dedicação em suas barracas/atrações, com uma incrivel palestra do escritor Ferrez, agradecimentos a todos os que ajudaram, aos professores envolvidos pelo empenho todo, e se Deus quiser a segunda será melhor.
Em breve novas informações.
Aqui fico eu, Wolf.
Em breve novas postagens.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Poesias By Wolf.

Para alguém especial.
Dizem que leva um minuto para conhecer uma pessoa especial...
uma hora para apreciá-la...
um dia para amá-la mas...
Mais do que uma vida inteira para esquecê-la...
Eu não me esquecerei de você jamais!

Já caia a fresca tarde de agosto
Na praça, a sinfonia dos pássaros
Bailando por entre as árvores
do jardim dourado pelos tons
avermelhados dos últimos raios de sol
Asas multicores brincavam
Por entre as folhagens
Violando meu silencio em sépia
Em mim, a sensação de
Labirintos sem fim
sem intenções e desorganizado
Ouço o relógio da Matrix
Cada badalada me diz desse
Momento emprestado...
Uma dor silenciosa me tocou
Ventos de vontades não realizadas
Impulsionaram sonhos
Órfã da ausência de esperança
de sobreviver a essa solidão
Sinto-me só...
Tal qual a esfinge plantada
na praça da minhas angustias.
Pensamento vaga sozinho...
Percorre outras estradas...
Subverte outros sonhos...
Mas margens de mim,
A noite morna cai...
Ainda úmida de saudade.


já me pego olhando para aquelas velhas fotos nossas, lembrando de como eram alegres os nossos encontros...

e todo aquele brilho resurgiu diante de mim, e só eu não tinha percebido o quanto você era importante pra mim...

chorarei perante sua mais forte dor, mas não derramarei nenhuma lágrima quando vier a me ferir.

Por horas pensei no que dizer
Mas me vi aflito sem saber o que fazer
Você nunca me escondeu nada
Por minha imaturidade sentiu-se pressionada
Por muitas vezes eu disse te quero
E em todo nascer do sol digo te espero
Você é para mim um diamante
Quero que seja minha amiga, minha amada, minha eterna namorada.


Queria poder ser o vento
Para te abraçar quando estivesses longe

Queria poder ser o mar
Para te envolver numa calma serenidade

Queria poder ser a chuva
Para disfarçar o teu choro e fazer-te sentir melhor

Queria poder ser um chocolate
Para me derreter na tua boca e deixar-te com a boca doce

Queria poder ser um cobertor
Para te poder aquecer nas noites frias de inverno

Queria poder ser uma máquina fotográfica
Para ter a tua imagem sempre e nunca a perder

Queria poder ser um tigre
Para te ver com aquele brilho nos olhos quando olhasses para mim

Queria poder ser a Lua
Para te iluminar nas noites mais escuras

Queria poder ser o Sol
Para te fazer brilhar ainda mais do que os outros

Mas como não posso ser nada disso, sou apenas uma pessoa e, ainda assim
Quero poder ser o teu vento, o teu sol, a tua Lua, o teu tigre…
Quero ser parte de ti , como tu fazes parte de mim.

domingo, 11 de julho de 2010

Adeus África !

A copa do mundo na África chegou ao fim neste domingo(11/07/2010), com a seleção da Espanha levantando o caneco pela primeira vez. Em um jogo com muitas faltas e cartões(final com maior numero de cartões) a seleção espanhola derrotou a holanda por 1x0 com gol de Iniesta no fim da prorrogação e finalmente ergueu a taça do mundo. A próxima copa sera no Brasil, pais do futebol e todos nós acreditamos que será a melhor copa de todas. E nos despedimos da África du Sul que realizou uma ótima copa do mundo passando a bola pra gente. BRASIL 2014 FIFA WORLD CUP !

Leonardo Afonso

sábado, 10 de julho de 2010

Resta 1 pra mais 64 em 2014 .

Em 10 estádios distribuídos por cidades da África do Sul foram disputados até o momento 63 jogos, 144 gols forma marcados e reuniu quase 47.000 espectadores por partida. Premiação por enquanto só da Alemanha que venceu a disputa de 3° Lugar da Copa contra o Uruguai. Mas o momento mais aguardado está para chegar, momento que as 32 seleções que iniciaram a Copa do Mundo 2010 tanto desejaram viver, mas somente duas conseguiram o direito de no Dia 11 de Julho de 2010 entrar no estádio Soccer City em Joanesburgo e jogar pela taça FIFA de campeão do mundo, são elas: Holanda e Espanha, duas seleções que nunca foram campeãs e para Espanha, pior, por nunca disputar uma final.

Espanha: Com fama de “ amarelona ” a Espanha iniciou o Mundial com uma derrota surpreendente para a Suíça, 1x0 mas nos dois jogos seguintes se superou e se classificou em 1° no Grupo H ; nas oitavas pegou Portugal e despachou Manoel, Joaquim, José e Cristiano Ronaldo que tomaram o rumo de casa; nas oitavas desafio considerado fácil contra o Paraguai que recebeu a torcida de muitos homens que desejavam a nudez de Larissa Riquelme, modelo Paraguaia que prometeu tirar a roupa se sua seleção avançasse as semifinais, contanto isso não ocorreu e a Espanha venceu por 1x0, gol de David Villa, hoje artilheiro da competição. Semifinais e a Tricampeã Alemanha pela frente, mais um jogo dramático e mais um 1x0 no placar ; vaga assegurada na Final e felicidade pra mais de 46 Milhões de Espanhóis comemoram sua primeira final em Copas. Agora resta a Espanha um único jogo, pra colocar seu nome em 1° Lugar na 1ª Copa da África.

Holanda: Chega a sua 3ª final de Copa, as duas primeiras em sequencia (1974 e 1978 ). Para os holandeses esse 1° título é obsessão após duas finais frustrantes. Nessa copa foram 6 jogos e 6 vitórias, estréia com vitória contra a Dinamarca, 2x0 mais duas vitórias contra Japão e Dinamarca, 1° Lugar no Grupo E e confronto nas oitavas de finais contra a Eslováquia que havia eliminado a atual campeã Itália ; 2x1 para a Holanda e o Brasil pela frente nas quartas . Pra felicidade de 16 milhões de loiros de olhos claros mais meia dúzia de argentinos, vitória de virada, 2x1 e Brasil de volta pra Casa. Semifinais, copa do mundo pegando fogo !! Holanda vs Uruguai, ultimo representante da América do Sul na copa, Loco Abreu e companhia tentando fazer história após 60 anos ausente em final de Copa do Mundo ... é não deu pros Uruguaios, Juiz Ladrão / Holanda 3X2 Uruguai . Holanda na Final e esperança do 1° Título laranja em Copas.

Após essa final diremos: Em 2014 tem mais ... dessa vez com um gostinho muito mais especial ; O Brasil recebe em 2014 os 64 jogos de uma copa do mundo! Emoção igual só tivemos em 1950 quando chegamos a final e fracassamos diante do Uruguai. Esperança e capacidade nós temos o suficiente pra chegar em 2014 afundando quem vier pela frente! Resta agora trabalho, muito trabalho pra fazer uma copa histórica e inesquecível.

Brendonw Klein

terça-feira, 6 de julho de 2010

Iracema ( José de Alencar ) [ Patrícia Mafort e Jéssica Barroso ]

  A obra conta a história de amor vivida por Martin,um português,e Iracema uma índia tabajara.
Eles se apaixonam à primeira vista.Devido a diferença étnica,por Iracema ser filha do pajé da tribo e por Irapuã gostar dela,a única solução para ficarem juntos é a fuga.Ajudados por Poti ,eles fogem.Isso faz com que Iracema sofra,mas seu amor por Martin é tão forte que ela logo se acostuma.
Com o passar do tempo Martin começa a sentir falta das pessoas que deixou em sua pátria e se distanciou-se de Iracema.Grávida,ela sofre muito percebendo a tristeza do amado.
Conta que Araquém,pai de Iracema está muito mal de saúde,justo no período que Martin não está na aldeia Iracema dá luz ao filho ao qual dá o nome de Moacir. Iracema morre tentando encontrar Martin-de saudade e outros motivos  de saúde-.
Iracema é enterrada ao pé de um coqueiro,na borda de um rio ,que mais tarde,seria batizado de Ceará.

Ao meio desta bela história, estão os conflitos tribais,intensificados pela intervenção dos brancos,preocupados apenas em conquistar territórios e dominar os indígenas.

José de  Alencar - Biografia

Advogado,jornalista,político,orador,romancista e teatrólogo,nasceu em macejana em 1 de maio em 1829,e falesceu no Rio de Janeiro,12 de dezembro de 1877.
Era filho do padre,depois senador,josé Martiniano de Alencar e de sua prima  Ana Josefina de Alencar,com quem formará uma união bem aceita ,desligando-se bem sedo de qualquer atividade sarcedotal.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A escrava Isaura - Leo, Taynah, Yuri e Caroline

      Escrita em plena campanha abolicionista(1875), o livro conta as desventuras de Isaura, escrava branca e educada, de caráter nobre, vítima de um senhor devasso e cruel.
       A história se passa inicialmente em uma fazenda em Campo dos Goitacazes. Isaura, escrava branca, bela, e bem educada, em toda sua vida teve ótima euducação e é criada com uma sinhazinha. Isaura é assediada, pelo seu senhor, Lêoncio, recém-casado com Malvina. Isaura se recusa a ceder os apelos de Lêoncio, assim como no passado sua mãe era assediada pelo comendador Almeida(pai de Lêoncio), ela foi submetida a um tratamento tão cruel que em poucos dias morrera.
      Para força-la a se entregar a ele, Lêoncio manda Isaura para a senzala, trabalhar com outras escravas. Isaura nunca cedeu a Lêoncio, afirmando a ele que podia ser dono do seu corpo, mas não do seu coração.
     Miguel(pai de Isaura), ex-feitor da fazenda, consegue tira-la de lá e foge com ela para o Recife. Isaura usa o nome de Elvira e vive escondida numa pequena casa com seu pai. Ela conheçe Álvaro, por quem se apaixona e é correspondida. Isaura vai á um baile com Álvaro, neste baile ela é desmascarada e reconhecida. Álvaro não se importa do fato de Isaura ser uma escrava e tenta impedir que leve-a e tenta até comprar Isaura mas não adianta e Lêoncio leva a moça novamente ao cativeiro.
    Lêoncio se reconcilia com Malvina, com o obejtivo de conseguir um empréstimo com Malvina, afirmando que era Isaura que o assediava, e como punição ela é obrigada a se casar com Belchior, um corcunda muito feio que é jardineiro da fazenda.
    Entretanto Álvaro descobre a falência de Lêoncio e compra todas as dividas de seus credores, e tornase-se proprietário de todos os seus bens inclusive dos seus escravos. No dia do casamento de Isaura, Álvaro aparece e mostra todos os seus direitos.
      Álvaro ainda oferece uma boa vida a Lêoncio, mas vendo-se derotado suicida-se com um tiro na cabeça. E assim Isaura consegue ser finalmente livre.
AUTOR: BERNARDO JOAQUIM DA SILVA GUIMARÃES(1825-1884) formou-se na faculdade de direito em SP, onde se tornou amigo do poeta Álvares de Azevedo, foi nessa época que Bernardo Guimaraes teria introduzido o bestialógico que se tratava de poesias cujos versor nao tinham sentido, a maioria dessa poesia não foi publicada porque era considerada pornografia. Algumas obras: Cantos da solidão e inspirações da tarde.
    O romance A escrava Isaura foi um grande sucesso editorial e permitiu que Bernardo Guimaraes se tornase um dos mais romancistas de sua época no Brasil, O autor pretende, nesta obra, fazer um líbelo anti-escravagista, talvez por isso o romance exceda em idealização romantica, a fim deconquistar a imaginação popular perante as situações intoleraveis do cativeiro.

domingo, 4 de julho de 2010

Resenha Memórias de um Sargento de Milícias (Samuel, Maiara, Amanda, Brendonw)



Memórias de um Sargento de Milícias

O livro Memórias de um Sargento de Milícias de Manuel Antônio de Almeida* é considerado um livro romântico, e o que define o fim desse estilo na literatura no Brasil. O mesmo foi publicado originalmente em folhetins de Jornal (algo que era muito comum na época, em meados do séc. XIX), entre 1852 e 1853. O livro não tem características muito comuns do romantismo, justamente por ser umas das últimas obras desse estilo  e estar localizada cronologicamente em um período de transição (logo em seguida após a decadência do Romantismo viria a reinar o Realismo como estilo artístico predominante), como por exemplo: A Idealização da mulher, a valorização dos sentimentos etc.
A principal importância desse livro para a literatura brasileira além de ser o marco transitório de um estilo para o outro é ser considerado um retrato do passado da sociedade brasileira, que vivia nas grandes cidades da época. Ao longo da história do livro (as memórias biográficas de um Sargento de Milícias, seus amigos, parentes e inimigos), o autor nos apresenta diversos personagens estereotipados que seriam com representantes de suas classes sociais e profissões, como por exemplo, o personagem Leonardo-Pataca que é um meirinho (uma espécie de oficial de justiça da época), o mesmo tem diversas características psicológicas e físicas que eram de uma forma geral presentes nos meirinhos da época, da mesma forma que outros personagens secundários como, por exemplo, a primeira mulher do Leonardo-Pataca, uma saloia (indivíduo originário de uma região fronteiriça de Lisboa), que é apresentada no livro como promiscua. O mesmo se repete com clareza evidente em todos os personagens sem exceção no livro.
Por mais que Memórias de um Sargento de Milícias seja, a nosso ver, em certas passagens de sua história e apresentações de personagens, um pouco preconceituoso e tendencioso, é muito interessante por apresentar-nos um retrato fiel de como era a sociedade de nosso país a mais de 150 anos atrás, ou pelo menos de como um cidadão (mesmo sendo influenciado pelas tradições, tabus e ideias pré-concebidas de sua época) daquele tempo via a sua própria realidade.
* Manuel Antônio de Almeida, jornalista, cronista, romancista, crítico literário, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 17 de Novembro de 1830, e faleceu em Macaé, RJ, em 28 de Novembro de 1861. É o patrono da Cadeira n. 28, por escolha do fundador Inglês de Sousa.
Era filho do tenente Antônio de Almeida e de Josefina Maria de Almeida. Órfão de pai aos 11 anos, pouco se sabe dos seus estudos elementares e preparatóriosanonimamente e aos poucos, os folhetins que compõem as Memórias de um sargento de milícias, reunidas em livro em 1854 (1o volume) e 1855 (2o volume) com o pseudônimo de "Um Brasileiro". O seu nome apareceu apenas na 3a edição, já póstuma, em 1863. Da mesma época data ainda a peça Dois amores e a composição de versos esparsos.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa

Resenha Diva (Miguel e Jonas)


  Diva.

José Martiniano de Alencar foi um jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro.
A obra de José de Alencar pode ser dividida em dois grupos distintos


Quanto ao espaço geográfico:
A cidade, a sociedade burguesa do Segundo Reinado - Diva, Lucíola, Senhora e os demais romances urbanos.
Quanto à evolução histórica:
A fase de formação da nacionalidade - Iracema e O Guarani.
O presente, a vida urbana de seu tempo, a burguesia fluminense do século XIX - os romances urbanos Diva, Lucíola, Senhora e outros.


A história me passou uma forma diferente de ver o amor humano, e também ao que ponto o ser humano é capaz de se submeter ao outro, embora em muitos trechos a história pareça decair e se voltar à mesmice de um dia-a-dia comum.
Algo que deixa a desejar é ver também o quanto um ser humano pode ser frio, mesmo que no fundo sinta algo pelo outro.
Isso é apenas como são mostrados os personagens, puramente contextualizados para a época e descritos de forma que para alguns, (como para mim), que conseguem visualizar tais acontecimentos.

Resenha Senhora (Maria Juliana, Thaís, Patricia Sardinha, Gisele)


Resenha do livro “Senhora”


José Martiniano de Alencar nasceu em Mecejana (Ceará), em 1829, no final do 1º reinado. Saiu do Ceará aos 10 anos para a Corte. Ele fez Faculdade de Direito. De volta ao Rio, estréia como escritor no Correio Mercantil, em 1854. Ele era amigo do escritor Machado de Assis. Alencar morreu aos 48 anos, vitimado de tuberculose. Escreveu 21 romances dentre elas se destacam, “Senhora” é um de seus romances mais urbanos, além desse ele publicou “Lucíola” e “Diva”, que são também romances urbanos. Alencar se dedicou também ao chamado romance indianista, tais como “O Guarani” e “Iracema”; aos romances regionalistas, como “O Gaúcho” e “O Sertanejo”, e históricos, “As Minas de Prata” e “A Guerra dos Mascates”.
Senhora é um romance urbano, que denuncia o casamento por interesse e traça um retrato preciso dos costumes morais e políticos do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX, publicado em 1875. E por ser um romance possui as seguintes características: Subjetivismo, melancolia, idealização da mulher, sentimentalismo doentio, sensibilidade e metáforas.
Senhora se passa em Laranjeiras e conta a história de uma jovem chamada Aurélia que herdou uma grande herança de seu avô paterno, e que com esse dinheiro deseja “comprar” o amor de sua vida, Fernando Seixas, ela consegue. Depois do casamento a vida dos dois é cercada de sarcasmo, ofensas e ironia. Essa história tem um final surpreendente.
Apesar de ser um livro bom e bem detalhista, tem uma linguagem bem difícil (palavras e expressões antigas, pouco usadas hoje em dia), principalmente no final do livro, e contém palavras que exigem de que saibamos o seu significado. Como por exemplo: Maganão, pensávamos que significa se garanhão, mas na verdade significa engraçado, jovial. Então devemos consultar um dicionário em casa de dúvidas, para podermos saber o que realmente o autor quis dizer.

sábado, 3 de julho de 2010

Resenha Lucíola (Claudia e Ismael)

Lucíola

José de Alencar nasceu no dia 1º de maio de 1829, na cidade de Mecejana, Ceará. Em 1838, ele se muda com a família para o Rio de Janeiro e em 1846 ingressa na faculdade de direito de São Francisco, em São Paulo. Em 1848, se transfere para a faculdade de Direito de Olinda e em São Paulo se forma novamente em direito em 1850.
Em 1854, inicia no Rio sua colaboração no “Correio Mercantil”. Em 1856 ele trabalha como redator-chefe do Diário do Rio de Janeiro.
Em 1856, estreia na ficção com o romance “Cinco Minutos”.
Pública em 1857 “O Guarani” primeiro em folhetins, depois em livro. Esse seu romance teve grande repercussão.
Em 1860 falece seu pai, que antes de casar-se era padre e depois revolucionário e político influente.
José de Alencar elege-se deputado em 1861, reeleito em várias legislaturas subseqüentes. Após esse período, torna-se Ministro da Justiça e, em 1870, abandona a carreira política magoado com o Imperador Pedro II.
Vítima de Tuberculose viaja para a Europa, tentando curar-se. José de Alencar falece no dia 12 de Dezembro de 1877 no Rio de Janeiro.
Suas obras se encaixam na primeira geração do Romantismo Brasileiro, com livros nacionalistas e indianistas como “O Gaúcho” e “O Guarani”. Também se destacou em Romances Urbanos com obras como “Senhora”, “Lucíola” e “Diva”.
Resenha sobre Lucíola (José de Alencar):
Lucíola é um romance que trata da história de uma moça que por acontecimentos da vida, acaba se tornando prostituta. Após conhecer Paulo, larga sua vida mundana e se muda para o interior onde passa a viver com sua irmã Ana e é visitada por Paulo.
Por ser um livro escrito em 1862, quase dois séculos atrás, se torna um livro com uma linguagem pouco utilizada nos dias de hoje, porém a história em si é muito boa.
A parte mais cansativa se dá no meio do livro em que Lúcia e Paulo começam a discutir por motivos tolos. Isso se dá porque Lúcia é uma mulher independente, Paulo não tem condição suficiente de dar a Lúcia o padrão de vida a que ela está acostumada. Apesar de que Lúcia não estar nem um pouco incomodada com isso, pois ela ama Paulo de verdade, apesar de em poucos momentos demonstrar isso.
Lúcia no livro é uma mulher idealizada por Paulo e ele em momento algum é totalmente dono de Lúcia, ela não deixa que ele se aproxime, para que ele não a tome como posse. Ela é inalcançável, característica predominante do Romantismo.

Resenha Guarani (Fausto,Natan,Fabricio,Victor)

 O Guarani

O guarani é um livro escrito por josé de alencar da época do romantismo ele visa a primeira parte do romantismo suas principais caracteristicas são o regionalismo,nacinalismo e valorisação do indigena brasilerio no caso o guarani
a trama do livro se passa em 1604 no vale do rio paraiba no rio de janeiro.
O interesante deste livro é como ele relembra caracteristicas das antigas novelas de cavalaria,um exemplo claro disto e o proprio Perí o protagonista da histoira ele tem as carateristicas de um cavaleiro como castidade,honrra e lealdade.E cecilha e a clasica donzela em apuros cujo o cavalheiro sempre tenta salvar e dificilmente conquista seu coração.No final do livro,tudo acaba mal,analiso que o escritor coloca o diluvio como purificação e recomeço porque biblicamente o diluvio e como uma purificação e um recomeço porque apenas depois do diluvio Cecilia passa a amar intesamente Perí

sexta-feira, 2 de julho de 2010

CONDENAÇÃO DOS ASSASSINOS DO ÍNDIO PATAXÓ

Estado de São Paulo, 11/11/2001

CRONOLOGIA

20/4/1997 -Depois de participar da festa do Dia do Índio, Galdino Jesus dos Santos é queimado vivo, quando dormia num ponto. Os acusados - Max Rogério Alves, Eron Chaves Oliveira, Antônio Novély Villanova, Tomás Oliveira de Almeida, todos de 19 anos, e o menor G.N.A.J. - são presos horas após o crime, pois o chaveiro Nairo Magalhães anotou a placa do Monza em fuga.

21/4 - Morre Galdino Jesus dos Santos. O presidente Fernando Henrique Cardoso diz estar revoltado com o ataque.

22/4 - O menor G.N.A.J., de 16 anos, admite, em depoimento à polícia, que o "ataque ao índio foi premeditado e preparado durante quase duas horas".

25/4 - O delegado Valmir Alves de Carvalho conclui o inquérito, convencido de que o crime foi premeditado e hediondo. A promotora da Procuradoria-Geral da União Maria José Pereira denuncia os rapazes por homicídio doloso triplamente qualificado.

28/4 - A juíza Leila Cury relaxa a prisão dos acusados.

21/5 - No Tribunal de Justiça, os rapazes declaram que só queriam fazer "brincadeira", inspirados em "pegadinha".

12/8 - A presidente do Tribunal do Júri de Brasília, a juíza Sandra de Santis Mello, desclassifica o crime de homicídio para lesão corporal seguida de morte. Pela decisão, os adolescentes livram-se do júri e o julgamento passa a ser de competência de uma vara criminal.

18/8 - A promotora Maria José Pereira entra com recurso.

12/9 - G.N.A.J. é libertado, por decisão do TJ. Em sessão secreta, juízes substituem a internação do adolescente em instituto correcional, que deveria durar três anos, por liberdade assistida.

29/9 - A juíza Sandra de Santis reafirma a sentença que retira do júri popular a competência para julgar o caso.

5/3/1998 - TJ de Brasília confirma a sentença da juíza.

14/10 - O Ministério Público entra com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), pedindo que se transfira o julgamento ao Tribunal do Júri.

9/2/1999 - O STJ decide que os estudantes devem ser julgados por júri popular e retoma a tese de que ocorreu homicídio triplamente qualificado, sujeito a pena de até 20 anos.

20/3 - Supremo Tribunal Federal (STF) mantém julgamento por júri popular.

27/3/2001 - STJ nega todos os recursos e marca a data do júri popular. Juíza será Sandra de Santis.

31/10 - A promotora Maria José Miranda deixa o caso.

5/11 - O promotor Maurício Miranda pede afastamento da juíza, mas ela fica.

6/11 - Começa o julgamento.

Para juíza, acusados tiveram "desprezo com o semelhante"
Júri ignora tese da defesa e considera que crime foi premeditado, cruel e não houve chance de defesa

EDSON LUIZ e MARIÂNGELA GALLUCCI
BRASÍLIA - 

Os quatro rapazes de classe média de Brasília acusados pela morte do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos foram condenados a 14 anos de prisão no julgamento que terminou às 4h30 de ontem, depois de quatro dias de duração. Por cinco votos contra dois, os jurados consideraram que Eron Chaves de Oliveira, Max Rogério Alves, Antonio Novély Cardoso Vilanova e Tomás Oliveira de Almeida cometeram homicídio triplamente qualificado, um crime considerado hediondo, ao queimar vivo o índio, que dormia em uma parada de ônibus, no dia 20 de abril de 1997.
A promotoria conseguiu provar que Galdino não estava enrolado em um cobertor, como sustentaram os réus e os advogados que fizeram a defesa.
Com isso, ficou evidente que os rapazes atearam fogo no corpo do pataxó.
"Isso foi fundamental para a condenação", afirmou o advogado e deputado federal Luiz Eduardo Grenhalgh (PT-SP), assistente da acusação. Segundo ele, o depoimento da médica Maria Célia Martins Bispo, que atendeu Galdino no dia do crime, desmontou a tese de lesão corporal seguida de morte, proposta pela defesa.

Sem reação - Os jurados consideraram que o crime foi triplamente qualificado porque a vítima não teve como reagir, tendo sofrido morte cruel (por fogo), em um crime que teria sido premeditado - o júri acatou a alegação de que os jovens já foram ao posto comprar álcool com a intenção de agredir o índio pataxó.
O caso teve vários contratempos, incluindo o pedido de afastamento da juíza Sandra de Santis, que, em uma decisão de 1997, considerou que os jovens tinham cometido lesões corporais e não homicídio. Posteriormente, a sentença foi reformada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e os rapazes acabaram tendo de enfrentar o júri popular.
Em 12 de setembro, do mesmo o menor G.N.A.J., que também participou do ataque a Galdino, acabou libertado, por decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Em sessão secreta, juízes substituíram a internação do adolescente em instituto correcional, que deveria durar mais três anos, por liberdade assistida.
Em 11 de outubro do ano seguinte, o Ministério Público entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), pedindo que se transferisse o julgamento ao Tribunal do Júri. Só em 1999 o Supremo Tribunal Federal (STF) acatou o pedido do Ministério Público e marcou a data do julgamento.

Abandono - Um dos advogados de defesa, Heraldo Paupério, fez referências e diversos ataques contra os índios durante os debates, a ponto de a mãe de Galdino, Minervina dos Santos, de 73 anos, abandonar o tribunal. O advogado não poupou nem mesmo o presidente Fernando Henrique Cardoso. "Ele não foi informado de que os rapazes estão presos há mais de quatro anos", disse.
A juíza Sandra de Santis aplicou pena de 15 anos por considerar que eles assumiram risco de cometer o crime, mas a diminuiu para 14 anos, pois eles não têm antecedentes criminais. "Houve desprezo com o semelhante, tiveram várias possibilidades de parar o ato, não prestaram socorro à vítima, que tinha uma filha pequena para criar, além de o caso ter tido repercussão em toda a sociedade", disse Sandra na sentença.
Para o promotor, Maurício Miranda, a pena foi justa. "Não estávamos pedindo vingança." Os jovens devem passar pelo menos mais quatro anos presos em regime fechado, sem direito a benefícios.