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sábado, 3 de julho de 2010

Resenha Lucíola (Claudia e Ismael)

Lucíola

José de Alencar nasceu no dia 1º de maio de 1829, na cidade de Mecejana, Ceará. Em 1838, ele se muda com a família para o Rio de Janeiro e em 1846 ingressa na faculdade de direito de São Francisco, em São Paulo. Em 1848, se transfere para a faculdade de Direito de Olinda e em São Paulo se forma novamente em direito em 1850.
Em 1854, inicia no Rio sua colaboração no “Correio Mercantil”. Em 1856 ele trabalha como redator-chefe do Diário do Rio de Janeiro.
Em 1856, estreia na ficção com o romance “Cinco Minutos”.
Pública em 1857 “O Guarani” primeiro em folhetins, depois em livro. Esse seu romance teve grande repercussão.
Em 1860 falece seu pai, que antes de casar-se era padre e depois revolucionário e político influente.
José de Alencar elege-se deputado em 1861, reeleito em várias legislaturas subseqüentes. Após esse período, torna-se Ministro da Justiça e, em 1870, abandona a carreira política magoado com o Imperador Pedro II.
Vítima de Tuberculose viaja para a Europa, tentando curar-se. José de Alencar falece no dia 12 de Dezembro de 1877 no Rio de Janeiro.
Suas obras se encaixam na primeira geração do Romantismo Brasileiro, com livros nacionalistas e indianistas como “O Gaúcho” e “O Guarani”. Também se destacou em Romances Urbanos com obras como “Senhora”, “Lucíola” e “Diva”.
Resenha sobre Lucíola (José de Alencar):
Lucíola é um romance que trata da história de uma moça que por acontecimentos da vida, acaba se tornando prostituta. Após conhecer Paulo, larga sua vida mundana e se muda para o interior onde passa a viver com sua irmã Ana e é visitada por Paulo.
Por ser um livro escrito em 1862, quase dois séculos atrás, se torna um livro com uma linguagem pouco utilizada nos dias de hoje, porém a história em si é muito boa.
A parte mais cansativa se dá no meio do livro em que Lúcia e Paulo começam a discutir por motivos tolos. Isso se dá porque Lúcia é uma mulher independente, Paulo não tem condição suficiente de dar a Lúcia o padrão de vida a que ela está acostumada. Apesar de que Lúcia não estar nem um pouco incomodada com isso, pois ela ama Paulo de verdade, apesar de em poucos momentos demonstrar isso.
Lúcia no livro é uma mulher idealizada por Paulo e ele em momento algum é totalmente dono de Lúcia, ela não deixa que ele se aproxime, para que ele não a tome como posse. Ela é inalcançável, característica predominante do Romantismo.

Um comentário:

  1. A imagem da mulher inalcançável, nesse caso, ocorre na medida em que Lúcia se mostra uma pessoa extremamente virtuosa, ao ponto de, mesmo tendo um "passado negro", ser superior a Paulo que, por ciúmes, não sustentou o relacionamento. Já Lúcia, agora Maria - porque purificada - praticamente morre por ele.
    Texto bom, somente esse errinho besta.
    Nota: 1,5 (vale 2,0)
    Abraço do tio.

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